quinta-feira, 10 de julho de 2014

antes de doar-se, preencha-se

                                        (Pois, afinal, nem tudo que cai do céu é "Coraçãozinho")

O discurso com "te amo" pode continuar de várias maneiras.
Normalmente, pra quem está ouvindo, ele dificilmente termina como gostaríamos.
Para quem fala, consegue se entender, e achar que está tudo bem.
Contudo “te amo” por mais simples que pareça, é difícil de expressa-lo em seu real sentido. Pra quem sente, pra quem fala...
Ele automaticamente nos faz seguir caminhos cercados de expectativas, incertezas, curvas árduas, para chegar  -por minutos- em momentos satisfatórios, onde o sentido real dele cresce e aparece.
Será mesmo que vale a pena? Será mesmo que esse “te amo” deveria ter sido dito? E essa entonação?
SIM! Pode ser tudo. “te amo” pode ser pra tudo, pode ser pra todos.
Com tanto que seja verdadeiro seu significado quando questionado.
Falar para amenizar, para calar, para derrubar, para se entregar, para ter opções, para se sentir mais segura, para finalizar, para começar, para ouvir em troca, para entender. .

E para isso devemos rever e perceber que “te amo” normalmente são palavras que usamos para expressar amor, aos pais, aos avós, aos filhos, aos amigos, aos companheiros. Independente da quantidade que seja. Amor puro, que deve ser entregue quando dizemos “te amo”; junto dele devemos nos doar um pouco. Amar afinal é isso.
O objetivo é fazer com que o outro acredite no que você já acredita. No que você quer passar ao falar. Já que sente vontade de dizer, é porque algum motivo tem. Depende do que normalmente você prega também, como você age. Tudo isso está dentro do amor! E é visto e interpretado.

Ame sem medo, sem dores, sem pre ocupações, sem “se”.
Ame com duas palavras, “te amo”. Ou com gestos. Com olhares. No silêncio.
Mas não ame da boca pra fora, ou para (lhe) recompensar algo.

- Acima de tudo guarde seu coração, pois dele depende toda sua vida. -


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